quarta-feira, 8 de junho de 2016

Brasil precisa de um futebol de base melhor.


Juntos e com um objetivo em comum, clubes e CBF estiveram quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para tratar do futebol de base. Representantes de mais de 20 equipes, além do coordenador das categorias de base da CBF, Erasmo Damiani, participaram de audiência pública na Comissão do Esporte. O foco da explanação foi a legislação referente ao futebol no que diz respeito a formação de jogadores. Um dos pontos principais foi o início da relação time/jogador. Atualmente, no Brasil, os jogadores só podem fazer parte de um clube a partir dos 14 anos por força da Lei Pelé. Para a FIFA, a idade mínima para uma equipe ser considerada "clube formador" na carreira do atleta é 12 anos.
João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras e presidente do Movimento Futebol de Base - grupo formado pelos coordenadores de cada clube -, falou na sequencia. Ele lembrou sua história, de uma infância humilde até a formação acadêmica, passando por vários países através do futebol, para ressaltar também a questão social que o esporte pode desempenhar. 
Outro ponto importante foi levantado pelo diretor de Assuntos Internacionais da CBF, Vicente Cândido, responsável pelo convite aos coordenadores para esta audiência pública, ideia que surgiu durante o evento Somos Futebol. Ele lembrou a importância da Educação Física nas escolas e do contato inicial das crianças com o esporte.
Após as falas dos representantes da mesa oficial, formada pelo Erasmo Damiani, pelo João Paulo Sampaio, e também pelo presidente da sessão, Fábio Mitidieri, e dos deputados Andrés Sanchez e Rogério Marinho, o debate foi aberto para a participação dos demais coordenadores presentes. O recado passado por clubes e CBF foi unânime: a lesgislação precisa se adequar, pelo menos, à idade mínima da FIFA de 12 anos. A função social das equipes, com assistência médica, educação, acompanhamento psicológico a centenas de jovens teria um universo ainda maior e mais proveitoso para a sociedade, além do ganho técnico para o futebol. 
De modo o prático, o clubes ficaram com a responsabilidade de criar um Grupo de Trabalho para retornar à Câmara com o intuito de debater a Lei Geral do Futebol.

Veja a lista de clubes presentes:

Sérgio Lopes - Criciúma

Ronaldo Lima - Santos

Paulo Farenzena - Grêmio

Marcelo Vilhena - Atlético Paranaense

Marcelo Teixeira - Fluminense

Diogo Fernandes - Avaí

Claudinei Muza - Corinthians

Carlos Noval - Flamengo

Carlos Anunciação - Vitória

André Mazzuco - Red Bull

André Figueiredo - Atlético Mineiro

Ademar Coelho - Sport Recife

Lucas Pedroso - Coritiba

Weberson Oliveira - Bahia

Nilson Gonçalves - Vasco da Gama

Evandro Guimarães - América Mineiro

Ricardo Abreu - Ponte Preta

Rodolfo Canavesi - São Paulo

Eduardo Freeland - Botafogo

Jorge Andrade - Internacional

Fonte: CBF

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