segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Árbitro relata na súmula briga entre organizadas do Inter no jogo contra o VEC


Matéria: Correio do Povo

O árbitro Daniel Soder relatou na súmula do empate entre Veranópolis e Inter a briga entre torcedores, que interrompeu a partida por 17 minutos durante o primeiro tempo. Soder destacou que os envolvidos foram identificados pela Brigada Militar como integrantes das torcidas organizadas Camisa 12 e Popular e que pedras chegaram ao gramado do estádio Antônio David Farina.
“Aos 19 minutos do primeiro tempo a partida foi interrompida e ficou paralisada por 15 minutos devido à briga entre torcidas identificadas pela Brigada Militar como torcidas organizadas do SC Internacional, Camisa 12 e Popular, com troca de socos, chutes e empurrões. Torcedores que estavam fora do estádio, também identificados pela Brigada Militar como sendo do SC Internacional, arremessavam pedras de fora do estádio para dentro, causando ferimentos em alguns torcedores. Algumas das pedras arremessadas de fora caíram dentro do campo de jogo”, relatou.
Daniel Soder escreveu ainda que a partida transcorreu normalmente após o reinício. Não houve relatos sobre continuidade da briga fora do estádio. O árbitro ainda destacou que a Brigada Militar garantiu haver segurança para a continuidade do jogo.
“O Comandante da Brigada Militar, Capitão Rogério Schu dos Santos e a Capitã Helena Santana, foram os responsáveis pela segurança da partida, com a auxílio de mais 8 PMs entro do campo de jogo e um número considerável, não informando, ao redor e por fora do campo. Durante a paralisação o Comandante da Brigada informou ao árbitro que chamaram reforço de outras cidades, que vieram atender o pedido, e que poderia dar continuidade à partida com segurança”, escreveu.
Com a citação da súmula, a procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) deve encaminhar denúncia contra o Inter. É possível que o Veranópolis também seja denunciado por ser o mandante da partida.


Organizadas do Inter podem ser extintas, diz procurador

As torcidas organizadas Popular e Camisa 12 podem receber do Ministério Público do Torcedor uma punição grave. De acordo com o promotor Márcio Bressani, que concedeu entrevista à Rádio Guaíba nesta segunda-feira, os dois grupos podem ser banidos por três anos ou até mesmo extintos.
"A gente já está com as imagens que foram produzidas para identificar os torcedores das duas organizadas. Eles já estavam suspensos por fatos ocorridos na partida contra o Cruzeiro, no Beira-Rio. ", explicou Bressani. "O estatuto do torcedor fala que a suspensão pode ser de três anos. O Ministério Público tem trabalhado para solicitar um prazo maior por causa do descumprimento da punição", acrescentou.

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