terça-feira, 13 de abril de 2021

Não é ética a vacinação de jogadores pela Conmebol. Tem muita gente que precisa da vacina antes deles!


A noticia que começou a circular nos meios esportivos é no mínimo preocupante. A Conmebol anunciou que recebera como doação da chinesa Sinovac Biotech 50 mil doses de vacinas para a covid-19. A questão é delicada pois o futebol já tem uma "bolha sanitária" muito forte, o que convenhamos milhões de pessoas não tem! Alguns países da África nem vacinas tem para a sua população, e o futebol não precisa disso. Essa doação poderia chegar para quem precisa, e se acontecer a vacinação dos jogadores será um "fura fila" gigantesco. Lamentável essa informação. Confira a notícia.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) disse que receberá 50 mil doses de vacinas contra covid-19 doadas pelo laboratório chinês Sinovac Biotech para imunizar jogadores de futebol profissionais que participam de torneios de primeira categoria.

“Se trata de um apoio concreto por parte da empresa chinesa para a realização da Copa América e das demais competições do futebol sul-americano”, disse a entidade em comunicado, no qual destacou a mediação do presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, para fechar o acordo.

A Conmebol se viu obrigada a adiar a quinta e a sexta rodadas das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 em março por causa das dificuldades de deslocamento dos jogadores, em meio às restrições impostas por causa da pandemia.

A Copa América está programada para começar em junho e será pela primeira vez disputada em duas sedes – Argentina e Colômbia. O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse dias atrás que a organização buscava vacinas para que o torneio pudesse ser disputado com público nos estádios.

A Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana estão atualmente sendo disputadas.

O comunicado afirma que a vacinação “estará concentrada nos elencos principais do futebol profissional sul-americano dos torneios de primeira categoria, masculinos e femininos”, sem dar detalhes do procedimento.

O anúncio acontece em um momento em que os governos dos países sul-americanos buscam adquirir a maior quantidade possível de doses de vacinas para imunizar suas populações, enquanto a covid-19 avança na região.

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) disse na semana passada que a América do Sul era a região mais preocupante do mundo por causa do aumento dos contágios e do número de mortos. Disse também que não havia acesso equitativo às vacinas.

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