terça-feira, 21 de junho de 2016

46 anos do Tri no México - O dia em que o Brasil encantou o mundo



A Seleção Brasileira passou a ter a hegemonia do futebol mundial em 1970, na Copa do Mundo do México. O tricampeonato que fez o mundo se render à superioridade verde e amarela não poderia vir de maneira mais expressiva: para uma grande conquista, um time de sonhos. Para muitos a melhor seleção já formada em todos os tempos. A bela história que os melhores jogadores do mundo construíram começou a ser desenhada em 4 de fevereiro de 1969. Foi quando João Saldanha aceitou por a serviço da CBD as muitas teses que defendia como comentarista de jornal, rádio e TV e os conceitos que aplicara com algum sucesso como técnico do seu clube, o Botafogo, entre 1957 e 1959. O time foi campeão carioca no primeiro ano.






João Saldanha assumiu e não deu margem a especulações. Foi logo definindo seu time titular para as Eliminatórias que viriam, embora ainda restassem quase seis meses. “Vamos ter 11 feras”, disse, escalando, de imediato, uma equipe formada com base no Santos, no Botafogo e no Cruzeiro, os três melhores times do Brasil à época: Félix, Carlos Alberto Torres, Brito, Djalma Dias e Rildo; Wilson Piazza, Gérson e Dirceu Lopes; Jairzinho, Tostão e Pelé.



A Seleção disputou sete amistosos antes da estréia e venceu todos, um deles contra a Inglaterra, 2 a 1 no Maracanã, com um gol que Tostão marcou nos acréscimos, sentado na pequena área. Foi a partir daí que João trocou o 4-3-3 pelo ousado 4-2-4, substituindo Dirceu Lopes por Edu, um ponta-esquerda especialista. Mas as “feras” seguiram sua trajetória invicta. O time obteve uma classificação tranqüila, com seis vitórias em seis jogos, a última delas de 1 a 0 sobre o Paraguai, no Maracanã, em jogo que estabeleceu o recorde oficial de público dos 54 anos de história do estádio: 183.341 pagantes. O gol foi de Pelé, aproveitando rebote do excelente goleiro Aguillera.


Sob o comando de João, a Seleção só perdeu uma vez – para a Argentina, em Porto Alegre – praticando um futebol ofensivo e de enorme qualidade técnico. Mas o forte temperamento do treinador, um tanto avesso a críticas, acabou determinando a sua saída. As dificuldades começaram em 3 de setembro de 1969, na última partida daquele ano, na qual a Seleção foi derrotada por 2 a 1 pelo Atlético-MG no Mineirão, e terminaram no empate de 1 a 1 em jogo-treino contra o Bangu, no Estádio de Moça Bonita, subúrbio carioca, em 14 de março de 1970. Quatro dias depois, João Saldanha deixou o cargo. Após tentar o ex-apoiador paulista Dino Sani, campeão mundial em 1958, e o carioca Oto Glória, que levara Portugal ao terceiro lugar na Copa de 1966, a CBD optou por Mário Jorge Lobo Zagallo, bi do Rio e da Taça Guanabara com o Botafogo em 1967-68. E aqui um parênteses. É uma tremenda injustiça insistir na tese de que a Seleção Brasileira que ganhou o tri foi inteiramente concebida por João. Seria absurdo, é evidente, tirar-lhe o mérito de ter levado o torcedor a resgatar a crença de que o tri seria possível. João teve também a preocupação de evitar que pudessem se repetir os erros de 1966, para que a Seleção não chegasse ao Mundial sem uma estrutura montada.


Zagallo teve o mérito de aparar as arestas da herança deixada pelo antecessor e a sabedoria de levar adiante as mudanças que se faziam necessárias para tornar o time mais competitivo. Os zagueiros Djalma Dias e Joel Camargo deram vagas a, respectivamente, Brito e Wilson Piazza. O lateral-esquerdo Rildo foi trocado por Everaldo. Piazza, que disputara as Eliminatórias como volante, sua posição de origem, recuou, abrindo espaço para Clodoaldo. E Edu foi sacado para a entrada de Rivelino, que passou a fazer o terceiro homem de meio-campo. Com João, o time seguia jogando no 4-2-4, um esquema já um tanto superado pelas seleções da Europa. Nove delas estariam no México, três no grupo do Brasil, e não seria interessante, concluiu Zagallo, enfrentá-las em desvantagem. Zagallo também encontraria problemas em sua trajetória, como no empate de 0 a 0 com a Bulgária no Morumbi, quando experimentou deixar Pelé no banco, dado que ainda defendia a tese, logo abandonada, de que o “Rei” e Tostão não podiam jogar juntos, por serem craques de características semelhantes.


A Seleção chegou ao México um mês antes do Mundial, para realizar um trabalho de adaptação à altitude, e deu importância especial ao preparo físico, certa a comissão técnica de que com fôlego de sobra a equipe, indiscutivelmente de alta qualidade, seria imbatível. Nas Eliminatórias, o time marcou 23 gols em seis jogos, contra a Colômbia, o Paraguai e a Venezuela. No Mundial provou definitivamente que Zagallo não era apenas cauteloso, como muitos ainda afirmam, marcando 19 vezes em seis partidas e enfrentando três ex-campeões mundiais, a Inglaterra, o Uruguai e a Itália. A conquista do tricampeonato é um capítulo mais do que especial na história da Seleção. Pelas seis vitórias – 4 a 1 na Tchecoslováquia, 1 a 0 naInglaterra, 3 a 2 na Romênia, 4 a 2 no Peru, 3 a 1 no Uruguai e 4 a 1 naItália – e por pelo menos quatro jogadas de efeito que fazem parte de qualquer enciclopédia que se proponha a contar a história do futebol, todas envolvendo Pelé.


São elas: a bola chutada do meio-campo que saiu raspando o travessão, enquanto o goleiro tcheco Viktor corria inútil e desesperadamente para detê-la; a antológica defesa do inglês Gordon Banks em cabeçada certeira no canto direito, após cruzamento de Jairzinho; o inédito drible de corpo que enganou Mazurkiewicz, seguido da conclusão que saiu caprichosamente pelo lado esquerdo da baliza defendida pelo uruguaio; e o toque de gênio, calculado com régua e compasso, para Carlos Alberto Torres marcar o quarto gol contra a Itália.

Fonte: CBF

Nova Prata: Vandré vai parar. Jogador anunciou sua aposentadoria.


Um grande atleta, e excelente profissional anunciou sua aposentadoria. Forçadamente, já que Vandré Sagrilo Monteiro, ou simplesmente Vandré ainda estava jogando, e bem por sinal, na Associação Nova Prata. O problema foram os ligamentos do joelho, que agora deverão ser recuperados através de uma cirurgia, e não é a primeira do atleta. Vandré atuou pelo Brasil e fora dele também. Aqui na região teve muito boa passagem pelo Veranópolis Esporte Clube, e se destacou, inclusive como capitão pelo Tricolor Pratense. Confira a trajetória de Vandré:. 

EQUIPES
2015 
Nova Prata 
2014 
Nova Prata
2013 
Nova Prata
2012 
Tupi-RS
Juventus-RS
2011 
Esportivo
2007/08 
South China

Happy Valley
2006/07 
Happy Valley
2006 
Inter SM

Veranópolis
2005 
RS FC
Glória
2004 
Veranópolis
RS FC
2003 
RS FC
2002 
Santo Ângelo
Brasil de Pelotas
São José-RS
2001 
Santo Ângelo
2000 
Santo Ângelo
Joaçaba
1999 
Santo Ângelo
1998 
Criciúma
1997 
Criciúma
1996 
Criciúma



Vandré comunicou sua decisão através do Facebook;

"Sabemos que tudo na vida um dia chega ao final e na minha profissão não é diferente. Um pouco antes do previsto com a noticia de mais uma cirurgia que terei que fazer.
Então hoje venho comunicar à todos que me acompanharam e torceram por mim nesses 17 anos como atleta profissional de futebol que estou me despedindo dos gramados.
Gostaria de agradecer primeiramente a DEUS por tudo que me proporcionou. A minha FAMÍLIA que sempre esteve ao meu lado me apoiando em todos os momentos. A todos os Clubes onde atuei em especial ao CRUZEIRO E.C. Santigao rs, Riachuelo Santiagors, onde iniciei. Aos dirigentes, torcedores e treinadores. Em especial o treinador Sr. NERI CARDOSO (em memória). Aos amigos que sempre vibraram com as minhas conquistas e torceram por mim, MEU MUITO OBRIGADO!
VALTER MONTEIRO, Elisabete Sagrilo, Juliana Sagrilo Monteiro, Luciana Monteiro, Andriele Brandli, Obrigado por vocês existirem e estarem ao meu lado".

Vandré, nestes últimos meses, vinha atuando ao lado de Everaldo Alves Medeiros com categorias de base, e este deverá ser, pelo menos neste futuro próximo, o trabalho do consagrado, agora ex atleta Vandré Monteiro.

COTIPORÃ: ACOMPANHE O RESULTADO DOS JOGOS DA 2ª E 3ª RODADA DO CAMPEONATO DE FUTSAL



Na sexta-feira, dia 17 e no domingo dia 19, aconteceram os jogos da 2ª e 3ª rodada do Campeonato de Futsal Livre de Cotiporã. Bons jogos marcaram as rodadas, que apesar do frio, contaram com bom público presente. Confira os resultados:

SEXTA 17/06/2016 (2º RODADA)
GANGUE DO FUTSAL 2 X 9 LEÃO F.C
IPIRANGA A 7 X 0 SANTA LÚCIA
G. FAZENDA B 1 X 1 G. TAMANDARÉ

DOMINGO 19/06/2016 (3º RODADA)
RZ. FUTSAL FEMININO 1 X 0 E.C PORTUGUESA
ESCOLINHA 3 X 2 SANTA CRUZ A
OS + JUMENO 1 X 3 IPIRANGA B
SANTA CRUZ B 0 X 9 FRIGORIFICO RZ

Nova Prata: 1º Torneio Integração de Escolas de Futebol de Campo.



No último domingo (19), o município de Nova Prata recebeu 3 cidades para o 1º Torneio de Integração de Escolas de Futebol de Campo (Copa Afuvi), competição disputada nas categorias Sub-13 e Sub-15. Os times do CMD/Paraí de Paraí, Equipes do Amigos de Nova Prata, Botafogo de Fagundes Varela e Atlético Juniors de Serafina Corrêa participam do torneio.
Foram 14 jogos realizados e todas as equipes se enfrentaram. As duas melhores disputaram o título da categoria na etapa. Paraí venceu a equipe do Botafogo de Fagundes Varella nos pênaltis depois de um empate em 0x0 na categoria Sub-13. 

Cada uma das 04 equipes participantes realizará 01 etapa em seu município. A próxima acontecerá no dia 07 de agosto, na cidade de Paraí. A etapa de Serafina Corrêa será no dia 18 de setembro e Fagundes Varella no dia 16 de outubro.

Fonte: Rádio Ativa FM

Adenor Bachi, o Tite, voltou ao ADF