domingo, 4 de outubro de 2015

Nova Pádua: Campeonato municipal teve mais uma rodada

Na tarde de domingo, 04 de setembro foi realizada a 4ª rodada do 23º Municipal de Futebol de Campo de Nova Pádua – Taça Vasco Araldi. 
No Travessão Leonel, a equipe do Loteamento Jorge Baggio ficou no empate com o São José pelo placar de 2 x 2. Na primeira etapa a equipe do técnico Tonico fez 1 x 0, mas Gustavinho deixou tudo igual a poucos minutos do final do primeiro tempo. 
Na segunda etapa, Latino deixou o Loteamento Jorge Baggio em vantagem. A equipe do técnico Fernando Rosa pressionou, mas o empate só veio nos acréscimos. Na cobrança de escanteio, Gustavinho subiu mais que a zaga e deixou tudo igual.
Com o resultado, a equipe do Travessão Acioli permanece na segunda colocação com 7 pontos e a equipe do Loteamento Jorge Baggio permanece na quinta posição com 4 pontos ganhos. 
No primeiro jogo da tarde realizado no Travessão Curuzu, a equipe do Nova Pádua goleou o S.E.R Paredes pelo placar de 7 x 2. Mesmo com a vitória, a equipe continua na 4ª colocação com os mesmos seis pontos do Cerro Largo, mas perde no confronto direto. 
No segundo, a equipe do Paduense derrotou o Cerro Largo por 5 x 1 e se isolou na liderança com 12 pontos. O atual campeão não sabe o que é perder na competição e continua com 100% de aproveitamento. 


Classificação 
1º – Paduense 12 / Saldo 9 
2º – São José 7 / Saldo 11 
3º – Cerro Largo 6 / Saldo 6 
4º – Nova Pádua 6 / Saldo 5 
5º – Loteamento Jorge Baggio 4 / Saldo 1 
6º – S.E.R Paredes 0 / Saldo – 30

Por: Maicon Pan - http://www.piccoloesportivo.blogspot.com.br/

Luciano Elias (Pavão), o gaúcho que cuida do hóquei para os Jogos Olímpicos

Como são 11 de cada lado trocando passes em um gramado de dimensões similares, cujo vencedor é o time que mais vezes balançar as redes adversárias, dá para dizer que é uma espécie de futebol. Só que, em vez de usar os pés para chutar, os jogadores usam tacos. Ou sticks, para eu não ser linchado pelos praticantes em meu objetivo de explicar resumidamente o hóquei sobre a grama, uma das 42 modalidades que veremos nos Jogos Olímpicos de 2016.

Aí você me perguntará: qual o interesse em um esporte tão próximo de nós como a distância entre a presidente Dilma Roussef e a popularidade de seu primeiro mandato? À primeira vista, nenhum. Mas o fato de o principal responsável pela modalidade ser um gaúcho é, no mínimo, curioso.

Luciano Elias foi contratado há dois meses pelo Comitê Organizador Rio-2016 para ser Venue General Manager (VGM). Na tradução, Gerente Geral de Instalação. Prefiro algo menos empolado, como chefão ou manda-chuva do futebol de taco e bolinha nos Jogos Olímpicos.

Portoalegrense, 43 anos, graduado em Educação Física pela UFRGS e pós-graduado em Esportes Coletivos pela Ulbra, Luciano logo se embrenhou pelo universo da gestão esportiva. Foi gerente geral do Beira-Rio durante a Copa de 2014, indicado pela Fifa, o que o credenciou para a missão olímpica. Antes, passou pela FGF (assessoria de torneios), Caxias (base), Brasil-Far (profissional), Veranópolis (administração) e futsal do Inter.

As 24 seleções de hóquei, entre masculino e feminino, se apresentarão na grama sintética importada da Austrália, com arquibancadas ao redor. Quando descubro que o estádio já está instalado no Parque Deodoro, faltando apenas as estruturas temporárias, imagino que o grosso de suas preocupações acabaram. Tipo assim: agora, só vai. Mas não:

– Olimpíada é um evento 10 vezes maior do que a Copa. Para começar, é disputado numa única cidade, em vez de 12 sedes. Trata-se de uma concentração de pessoas jamais vista. Imagine torcedores de 42 modalidades esportivas se dirigindo para um mesmo lugar, vindos de todas as partes do mundo. E mais 8 mil funcionários do comitê organizador. E mais 1,4 mil voluntários. E mais os milhares de atletas. Sem contar a população local. Os olhos do planeta se voltam para você, enquanto responsável por nada sair errado.

O hóquei não mobiliza ninguém no Brasil, mas cerca de 20 mil foram ver a Alemanha ser bicampeã na final contra a Holanda, em Londres-2012. Os argentinos são apaixonados pelo esporte. As leonas da seleção feminina são famosas. O casamento de Diego Forlán com Paz Cardoso, camisa 10 da equipe uruguaia, foi um acontecimento em Montevidéu. A previsão é de que muitos hermanos assistam ao torneio no Parque Deodoro, onde serão disputadas 11 modalidades.

Mas com o que, exatamente, Luciano tem de se preocupar como chefão do hóquei, ao ponto de estimar só quatro horas de sono por noite durante o período de competição?

– Tudo e mais um um pouco. A competição em si, com todos os seus detalhes. Fala-se muito em exigências dos países, mas o que as federações mais cobram é excelência do campo de jogo e de treino. Os países de ponta vêm para o Brasil ganhar medalha, e não fazer turismo. Também é comigo: alimentação, limpeza, transporte, credenciamento, comunicação, voluntários, cerimonial de entrega de medalhas, espaços de imprensa, força de trabalho (empresas contratadas) e segurança.

Nesse item, o da segurança, um episódio da Copa que ilustra bem o aprendizado de organizar eventos desta envergadura. Um ano antes, os americanos já tinham pronto um megaesquema logístico em Porto Alegre, em razão de uma remotíssima chance de os cruzamentos levarem a seleção dos EUA à capital gaúcha.

Luciano entende que o contato com outros níveis de planejamento é decisivo para o futuro do esporte brasileiro, assim como o legado dos locais de competição, que depois ficarão para os praticantes das modalidades. Pedi que parasse de listar atribuições. As relacionadas já eram suficientes para dar uma noção das razões que fazem dos Jogos Olímpicos o maior evento da Terra. E do peso nas costas desse gaúcho, chefão do hóquei olímpico.

Por: Diogo Olivier

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