quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Concentração da Alemanha na Copa vira resort

Conforme o combinado na parceria entre a Federação Alemã e investidores que bancaram a construção da concentração germânica durante a Copa do Mundo, o Campo Bahia, como o local foi batizado, transformou-se em um resort e está disponível para hóspedes. O site booking.com mostra que o quarto com preço mais barato, para duas pessoas, sai a R$ 900. Há também cabanas para oito hóspedes, cujos valores variam entre R$ 2,4 mil e R$ 6 mil a diária. O Campo Bahia foi a base da seleção alemã durante a Copa do Mundo. As instalações ficam no povoado de Vila de Santo André, no município de Santa Cruz Cabrália, próximo a Porto Seguro, na Bahia. O isolamento dos jogadores no local paradisíaco foi um dos atrativos para que os campeões do mundo optassem pela parceria que viabilizou a construção das estruturas.

O novo material esportivo do Grêmio será Umbro

Depois de uma longa e intensa disputa entre o Grupo Dass, leia-se Umbro, e a Filon, que cuida das marcas Topper e Puma, o Grêmio acertou o patrocínio do seu novo material esportivo.
O time vestirá Umbro a partir de janeiro de 2015.
A marca inglesa, que nasceu em Manchester e está há 90 anos no futebol, é licenciada no Brasil pela Dass, um dos maiores grupos calçadistas e têxteis do Brasil.

Passo Fundo reverte pontos no STJD e Esportivo é rebaixado

O Esportivo está oficialmente rebaixado para a Divisão de Acesso de 2015. Em julgamento na tarde desta quinta-feira, no STJD, no Rio, o Passo Fundo conseguiu reverter os oito pontos perdidos na punição pela escalação supostamente irregular do meia Paulo Josué durante o Gauchão 2014. Com isso, o clube de Bento Gonçalves caiu na classificação geral para o 14º lugar e foi junto com o São Luiz e o Pelotas para a segunda divisão. Momentaneamente, o Esportivo estava de volta à primeira divisão do futebol gaúcho desde o julgamento de seu recurso no mesmo STJD, em 17 de julho. O clube havia recuperado seis dos nove pontos perdidos no caso de racismo contra o árbitro Márcio Chagas, que haviam sido impostos pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Gaúcha de Futebol. Já o Passo Fundo havia sido punido pelo TJD com a perda de oito pontos pela escalação de Paulo Josué, ex-Juventude. O STJD deu parecer favorável no recurso por quatro votos a dois, alegando que houve falha processual no pagamento do processo. Com a pontuação de volta, o Passo Fundo se livrou do rebaixamento. Não cabe mais recurso de ninguém na esfera esportiva, só na Justiça Comum, o que o Esportivo não deve fazer.
A situação no Gauchão 2014 ficou assim após o julgamento desta quinta:
13º - Passo Fundo, com 19 pontos (estava com 11 momentaneamente, mas recuperou oito pontos no STJD. No campo, fez 19);
14º e rebaixado - Esportivo, com 13 pontos (tinha sete pontos após a perda de nove dos 16 que conquistou no campo, mas foi a 13 com a recuperação de seis pontos no STJD)
15º e rebaixado - São Luiz, 11 pontos;
16º e rebaixado - Pelotas, com 8 pontos.

Confira o nome das copas da FGF neste segundo semestre

A Federação Gaúcha de Futebol, através do seu Presidente Francisco Novelletto Neto, informa que os nomes das COPAS REGIONAIS serão chamadas:

Campeonato Ivanio Branco de Araujo (Sul-Fronteira)

Campeonato Nestor Ludwig (Metropolitana)

Campeonato Paulo Sergio Poletto (Serrana)

Confira: Entrevista de Nilmar para a Zero Hora

Nem Inter, nem Corinthians, muito menos o técnico Mano Menezes. Nenhum destes entrou em contato com Nilmar. Ao menos é o que afirma o próprio jogador em entrevista exclusiva a Zero Hora na manhã desta quinta-feira.
Em Porto Alegre até resolver o imbróglio que tem com Al-Jaish, do Catar, Nilmar afirma que não falará com nenhum clube do Brasil ou Exterior até estar totalmente livre no mercado. Com a mulher Laura e a filha Helena adaptadas à vida no Exterior — a pequena fala inglês fluente com quatro anos de idade — sua intenção era seguir fora do Brasil por mais alguns anos para, enfim, retornar. Ao Inter? Talvez. Uma vez que, nas palavras do próprio jogador, o clube o procura "de seis em seis meses".
A rescisão com o clube catari deve ocorrer nos próximos dias. Enquanto não encerra seu vínculo com os árabes, confia a manutenção física com o ex-fisioterapeuta do Inter, Mauren Mansur, em trabalhos na Sociedade Libanesa. Terá de retornar ao Catar para resolver questões particulares para, então, pisar em um gramado novamente.
— Tenho minha vida toda lá, são dois anos. Tenho tudo lá. Devo voltar para lá nos próximos dias e finalizar tudo — apontou o jogador.
Como está tua situação no Al-Jaish?
Nilmar — Houve um comunicado do clube no Catar, mas, oficialmente, não estou liberado para conversar ou negociar com nenhum clube. Quero deixar bem claro que tudo o que estão falando de clubes, de propostas, não tem nada oficial. Somente meu advogado e meu representante estão aptos a resolver esta parte, que é mais jurídica do que minha. Eu tenho só de me preocupar em jogar futebol. Tenho mais dois anos de contrato lá, então não é simples assim rescindir um contrato deste, ainda mais com os valores que estão envolvidos. Nos próximos dias vão ser resolvidos, espero eu, porque a ansiedade é grande para decidir e poder jogar de novo.

Por que anunciaram, então, tua rescisão?
Nilmar — No contrato, tem uma cláusula que podemos rescindir, mas as duas partes. A princípio, as duas partes não estão de acordo. Para eles é muito bom, do jeito que querem, mas não tem nada decidido. Eu procuro até estar distante, não me envolver, para não ter desgaste, ficar tranquilo de cabeça. Estou me condicionando fisicamente para quando estiver tudo certo eu esteja bem. Uma coisa é certa: ainda tenho vínculo lá e, por isso, não estou falando muito de onde vou jogar, tem de respeitar a decisão final deles.

Será a hora de retornar ao Brasil? Ao Inter? Há clubes da Europa, também, interessados no teu futebol.
Nilmar — Muitas pessoas estão me procurando para falar, mas evitei por respeito com o pessoal do Catar. Não tem nada apalavrado, não abri nenhuma negociação com clube do Brasil ou fora. Posso até prejudicar se eu falar alguma coisa, nunca se sabe o que se passa na cabeça do pessoal do Catar. Como fui sempre respeitado lá, quero estar liberado para conversar com algum clube. Claro, o Inter sempre teve um carinho muito grande por mim, eu também por eles, foi o clube que me revelou, me deu as oportunidades, quando saí do Corinthians (em 2007), mesmo estando um ano sem jogar foi o clube que abriu as portas para eu voltar a jogar. Tenho esse carinho especial. Sempre que voltei a jogar no Brasil eu falei com o Inter. Não vai ser diferente desta vez. Claro, fechar uma negociação envolve muitas coisas.

Mas a tua prioridade será o Inter?
Nilmar — Não é nem antes ouvir o Inter. Ouvir, eu vou ter de ouvir todos os clubes interessados. É normal, da ética do futebol. Sempre fui assim. Eu tenho de ser profissional nessa hora, não só os do Brasil, mas os de fora. Tenho de deixar bem claro isso. Não estou com o pensamento em voltar, porque lá estou me sentindo mal, minha família não está mais feliz. Não tem nada disso. Ao contrário, estou muito bem adaptado, minha família está muito bem. Não é uma obrigação voltar para o Brasil. Mas primeiro vou resolver a questão com o Catar.

O técnico Mano Menezes ligou para você para retornar ao Corinthians?
Nilmar — Nem Mano, nem qualquer outro treinador me ligou. Não tive contato com nenhum treinador até o momento. Até porque não são eles que fecham negócio. São profissionais e sabem como se conduz uma negociação. Se for algo concreto, oficial, daí sim vai haver contato com o clube que possa ir. Mas a princípio não. Todos estão ligando para meu empresário e ele está deixando bem claro que para haver negociação tem de encerrar a questão com o Catar, desvincular. Porque se estou livre para assinar com qualquer clube é bem mais fácil de negociar.

Tens acompanhado o futebol brasileiro?
Nilmar — No Catar, o pessoal é fanático pelo futebol brasileiro. Passa todo o final de semana jogos do Brasileirão lá. Acompanho, claro que não todos os jogos, mas quando dá eu assisto. Sempre acompanho o Inter, os clássicos do Brasil, pelo horário fica difícil acompanhar mais. O nível está bom, muitos clubes estão estruturados. Eu tenho de ficar atento, sou daqui, nunca se sabe quando irei atuar aqui novamente.

Que te parece o Inter?
Nilmar — Está bem diferente. O clube cresceu de uma maneira incrível, tanto em títulos quanto em estrutura. Um dos maiores do Brasil, sem dúvida. Passei pelo Beira-Rio antes da Copa do Mundo, já estava pronto, já tinham entregue para a Fifa. Por fora está bonito. Ainda não entrei no estádio.

Pensa em assistir ao Gre-Nal?
Nilmar — Estou pensando, já tive convites de amigos para assistir e provavelmente eu vá ao jogo, sim. Penso em levar minha filha, também, que gosta muito de assistir aos jogos. Não está certo porque tem essa questão do Catar. A qualquer momento posso ter de viajar para resolver tudo. Mas se estiver aqui, vou ao jogo, sim.

A repercussão da tua foto com o casaco do Inter foi enorme. 
Nilmar — Eu ando sempre com camisa do Inter. Todos sabem o vínculo que tenho com o Inter. Eu imaginava que teria repercussão, claro. Mas como vou negar uma foto pedida por um fã? A rede social tem uma importância muito grande, hoje. É muito rápido. Tirei a foto e em 10 minutos já começaram a me ligar para saber se tinha voltado. Nas férias, nas peladas que eu jogo estou sempre com camiseta do Inter, de treino, a oficial.

Tu fica incomodado com o que falam nas redes sociais?
Nilmar — Claro, falaram que eu pedi R$ 800 mil de salário. Quem está no meio sabe que não é assim, mas torcedor fica envolvido pelo que sai na imprensa, nas redes sociais. Para desmentir uma notícia, às vezes, demora muito. Fico chateado por falar em valores, principalmente porque não abri negociação com ninguém. No Brasil, isso é normal. Eu que estou desacostumado. Lá fora não é assim, o jogador é cobrado, analisado por aquilo que faz dentro do campo, que é como tem de ser, não é pelo que ganha. Todo jogador tem seu valor, seu preço e não tem de ser exposto.

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