sexta-feira, 29 de julho de 2011

Treinadores de Brasil, Argentina e Paraguai já passaram pelo Grêmio


Uma coincidência une os atuais técnicos das seleções de Argentina, Paraguai e Brasil: Alejandro Sabella, Francisco Arce e Mano Menezes já passaram pelo Estádio Olímpico. Em épocas diferentes, os dois primeiros foram jogadores do Grêmio, enquanto o último foi treinador. O argentino Sabella jogou no Grêmio no fim dos anos 1980, sem muito destaque. Já o paraguaio Arce fez parte de um dos mais vitoriosos times do Grêmio na história, nos anos 1990. Mano Menezes, por sua vez, foi treinador já na era 2000, devolvendo o clube à elite do futebol brasileiro.
ALEJANDRO SABELLA
Formado nas categorias de base do River Plate, Alejandro "Alex" Sabella ganhou projeção pelo time de Nuñez entre os anos de 1974 e 1978. Foi um dos principais jogadores da equipe no título metropolitano (o Nacional de então) em 1975, que acabou com um jejum de 18 anos. 
Depois de alguns anos no futebol da Inglaterra, Sabella voltou à Argentina para uma bem-sucedida carreira pelo Estudiantes de La Plata, onde conquistou dois campeonatos argentinos, em 1982 e 1983, e tornou-se ídolo. 
Canhoto e habilidoso, o jogador chegou ao Olímpico em 1985, pelas mãos de um fã, o ex-presidente Fábio Koff. O dirigente ficou encantado com a atuação do jogador contra o Grêmio, em uma partida da Libertadores de 1983 que ficou conhecida como a "Batalha de La Plata". O argentino ficou até 1987 no Olímpico. Aposentado em 1989, Sabella foi ser auxiliar técnico de Daniel Passarella. A dupla treinou a seleção da Argentina e outros times, entre eles o Corinthians. Em 2009, Sabella se tornou o técnico principal do Estudiantes e foi campeão da Libertadores, que o credenciou para a seleção.

FRANCISCO ARCE
Francisco "Chiqui" Arce deixou saudades no Olímpico. O lateral-direito paraguaio fez parte do time multicampeão do Grêmio, que conquistou a Libertadores de 1995, o Brasileirão de 1996, a Recopa de 1996 e a Copa do Brasil de 1997 sob a batuta de Luiz Felipe Scolari, o Felipão. 
Formado no Cerro Porteño, Arce chegou ao Grêmio em 1995 e caiu como uma luva no time de Felipão. Sua principal qualidade eram os cruzamentos precisos, que consagraram o centroavante Jardel. Cada bola levantada na área pelo paraguaio era "meio" gol, diziam os gremistas. Em 1998, Felipão levou Arce com ele para o Palmeiras, onde a dupla repetiu o sucesso dos anos de Grêmio. O lateral deixou o time paulista em 2002, indo atuar no Japão. De volta ao Paraguai, atuou por Libertad e 12 de Octubre até encerrar a carreira como jogador. Antes de se aventurar como treinadoir, Arce fez um estágio com Felipão na seleção portuguesa, no final de 2007. Em 2008, assumiu a equipe do modesto Club Rubio Ñu, levando-o da terceira para a primeira divisão nacional. Nesta sexta-feira, foi anunciado para substituir o argentino Gerardo Martino na seleção paraguaia.

MANO MENEZES
Luiz Antônio Venker Menezes teve uma carreira medíocre como jogador de futebol, em clubes amadores. Sua principal glória nos gramados foi ter convertido o último pênalti da decisão que deu o título do Campeonato Amador de 1988 ao Guarani-RS, que credenciou a equipe de Venâncio Aires a disputar a Segundona Gaúcha. 
Fora dos gramados, no entanto, Mano Menezes protagonizou um dos mais notáveis crescimentos profissionais de um técnico do futebol brasileiro. Saiu do mesmo Guarani de Venâncio Aires para assumir a Seleção Brasileira, em um intervalo de cerca de oito anos. Em abril de 2005, o treinador trocou o Caxias pelo Grêmio com a missão de tirar o time da Série B do Brasileirão. Objetivo alcançado no jogo que ficou conhecido como "Batalha dos Aflitos", no, até hoje, mais surreal episódio da história tricolor. Da Série B, levou o Grêmio até a final da Libertadores de 2007, perdendo o título para o Boca Juniors. No final de 2007, Mano Menezes aceitou o desafio de tirar o Corinthians da mesma Série B. No ano seguinte, levou o time ao time paulista de volta à Série A e ao vice-campeonato da Copa do Brasil, título que conquistaria em 2009, contra o Inter. Em 2010, o técnico aceitou o convite para assumir a Seleção Brasileira na preparação para a Copa de 2014, após a recusa de Muricy Ramalho.

Fonte: CLICRBS


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