domingo, 21 de setembro de 2014

Tigre, time de Dal Pozzo e Lucianinho, sofreu com revolta de torcedores

A revolta tomou conta de alguns torcedores do Criciúma que, após o empate de 1 a 1 com o Botafogo, atiraram pedras nos carros de jogadores. A reação mais violenta veio depois de vaias, que começaram assim que soou o apito final da disputa, acompanhadas de xingamentos e reclamações pela situação da equipe, que amarga mais uma rodada na zona de rebaixamento. As pedradas danificaram carros dos atletas e os deixaram acuados com suas famílias, sem poder deixar o estádio, por mais de uma hora e meia após o final da partida. Embora o centroavante Zé Carlos tenha tido o para-brisa do carro quebrado e temido pela segurança de sua família, que estava dentro do veículo no momento do ataque, a direção do clube não se manifestou. O atleta foi orientado pela Polícia Militar a registrar um boletim de ocorrência e declarou que conversaria sobre o assunto com o diretor de futebol, Cláudio Gomes, e o presidente Antenor Angeloni neste domingo. Durante o episódio, que precisou do auxílio de uma equipe de segurança terceirizada e da cavalaria da Polícia Militar, apenas o superintendente Lédio D’altoé apareceu para conversar com os torcedores. D’altoé lamentou a atitude em comentário à imprensa, mas não mencionou nenhuma medida a ser tomada pela direção do clube. No sábado passado, 13, a diretoria autorizou que 10 torcedores, representantes de um grupo de 50 pessoas que fizeram um protesto pacífico, conversassem com os jogadores. Neste domingo, os telefones celulares dos membros da direção do Tigre estiveram desligados. Nem a assessoria de imprensa respondeu às tentativas de contato da reportagem. O único que atendeu foi o executivo de futebol, Julio Rondinelli, mas desligou o telefone antes de qualquer conversa.

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