quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GILMAR DAL POZZO FALOU PARA O SITE PELEIA SOBRE SUA SAÍDA DO CRICIÚMA


Quando chegou ao Criciúma, o técnico Gilmar Dal Pozzo encontrou o time numa situação delicada, ocupando o chamado Z-4 do Campeonato Brasileiro e com um elenco bastante dividido. Após ser apresentado numa final de tarde de sexta-feira, comandou treino no dia seguinte e iniciou sua trajetória na casamata do clube diante do Corinthians, candidato a uma vaga na Libertadores. Aos poucos implantou sua metodologia de trabalho, apesar de ter levado sete rodadas para conseguir, de fato, uma semana cheia para desenvolver as atividades, visto que o calendário não apresentou jogos às quartas-feiras e domingos neste período. Visivelmente houve acréscimo na posse de bola, jogadas ensaiadas e pressão alta no território adversário, inexistente até então. Entretanto, algumas questões transcendem o campo de jogo e a bola teimava em não entrar. Mesmo assim, dos treze jogos, apenas um esteve totalmente abaixo do esperado, na derrota para o Internacional. Nos demais, atuações de igual para igual ou até melhor que o oponente. Todavia, como o futebol é resultado, nos últimos três compromissos com derrotas, a decisão da diretoria após somente cinquenta dias foi da demissão do profissional.

“Saio de cabeça erguida e agradecendo pela oportunidade que me foi dada nestes dois meses. Eu sabia que seria uma missão difícil, infelizmente não conseguimos tirar o Criciúma dessa situação complicada que já se encontrava. Mas posso valorizar que houve uma boa harmonização do vestiário e a vontade de trabalhar por parte dos jogadores. Conseguimos dar um padrão técnico e se formos analisar, na maioria das partidas estivemos melhores que os adversários. Por circunstâncias que vão além do nosso desejo, em alguns desses perdemos também. Outro fator importante foi a utilização de atletas da base, que entraram e conseguiram demonstrar qualidade. Posso citar o zagueiro Joilson, que fez gol, se firmou na defesa e tem muito potencial. O próprio Bruno Lopes, o menino Gustavo, a recuperação do bom futebol do Lucca. Faço uma menção especial ao torcedor do Criciúma, fiel na luta e que apoia até o fim, fazendo um papel fantástico. Cheguei com a convicção da manutenção na Série A e ainda acredito ser possível. Ficarei na torcida para que quem assuma consiga ter forças para salvar do rebaixamento”, declarou Dal Pozzo.

Somente em 2014, é a quarta vez que uma comissão técnica deixa o Tigre. Com a saída de Gilmar Dal Pozzo, deixam também a agremiação, o auxiliar técnico Luciano Borges e o preparador físico Carlos Pacheco.

Fonte: http://www.peleiafc.com

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