quinta-feira, 11 de junho de 2015

Noveletto diz que "juiz quer aparecer"

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Noveletto, reagiu nesta quinta-feira (11) à notícia de que o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS) pediu sua condenação à Justiça. O MPT entende que o cartola agiu com má fé no decorrer de um processo que tramita na 16ª Vara do Trabalho de Porto Alegre que busca regularizar a situação dos fiscais que trabalham na arrecadação dos jogos de futebol realizados nos estádios do Rio Grande do Sul.

"Ele (juiz) quer aparecer", disse Noveletto, em entrevista pela rede social WhatsApp. Para o presidente da FGF, o pedido por sua condenação é absurdo. E esbraveja: "Tinha representante meu na audiência. O vice-presidente faz parte da Federação. E não era caso meu particular. O juiz não transferiu a audiência por minha causa, mas por falta de uma testemunha."

Noveletto apresentou atestado médico no qual justificou "estresse grave" para justificar sua ausência à audiência ocorrida dia 18 de maio, enquanto os advogados do mandatário da FGF garantem que ele não estava no país na data. Para o MPT, a alegação não impediria o dirigente de comparecer à audiência. Além disso, nota oficial da Federação demonstra que Noveletto estava no Brasil no dia 18, o que contradiz sua posição.

Essa contradição fez com que o MP pedisse a Noveletto a comprovação de que estava no exterior mediante apresentação de documentos, como passaporte e cartões de embarque. Também foi solicitada a investigação da conduta do médico responsável pela liberação do atestado.

O caso
Em uma ação de fiscalização o MPT verificou que os trabalhadores terceirizados tinham vínculo com a FGF, o que caracterizaria fraude trabalhista.

Foi solicitado o registro desses trabalhadores, além do pagamento de indenizações por danos morais coletivos - alcançando o valor de R$ 10 milhões - e da declaração de Noveletto como inadimplente, o que o tornaria inelegível para cargos eletivos - uma determinação da Lei Pelé.

Fonte: Diário Popular

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