sábado, 1 de outubro de 2011

Balada antes do não: conheça os momentos que antecederam negativa de Mário à Seleção


As cinco horas da madrugada de segunda-feira que antecederam a renúncia de Mário Fernandes à Seleção Brasileira foram movimentadas. Em um só momento o jogador convocado deu mostras que tomaria a decisão que surpreendeu o país inteiro.
A delegação do Grêmio desembarcou de Florianópolis por volta das 23h30mim de domingo, 24. Autor do primeiro gol dos 2 a 1 sobre o Avaí, Mário tinha razão em chegar tranquilão, vivia um bom astral com a convocação e recém comemorara seus 21 anos, uma semana antes, no dia 19 de setembro. Do Salgado Filho, Mário pegou carona até o seu apartamento, na rua Luís de Camões, no bairro Santo Antônio.
Mal chegou em casa e, às 2h, foi para o bar Be Happy, na rua João Alfredo, na Cidade Baixa. Estava com o atacante Leandro e namorada. Na entrada, disse brincando a um amigo:
— Amanhã (segunda-feira) vocês vão ouvir falar de mim.
Ou seja, Mário já havia tomado a decisão. Ele ocupou um camarote, ao lado do palco, como costuma fazer. Escolhe a mesa mais próxima dos músicos, mas nem a ocupa. Fica de pé, na parede, não dança, só observa o ambiente.
Em dias de grande movimentação ali cabem cerca de 600 pessoas. Tocavam Klaus Neher e Jonathan & Matheus, pessoal do sertanejo universitário. Havia pista cheia.
Mário Fernandes foi um dos últimos a sair, perto das 5h30min. Um carro o apanhou na porta do bar.
Às 5h, Cauê Machado, filho do empresário Jorge Machado, chegou ao apartamento de Mário. Tinha a missão de acordá-lo e levá-lo para pegar o voo até Belém, onde a Seleção Brasileira se apresentaria para o amistoso contra a Argentina.
Cauê não encontrou Mário Fernandes e ligou para o pai:
— O Mário não está aqui. Não apareceu.
Jorge Machado saiu de casa na zona norte de Porto Alegre e correu até a Luís de Camões, no edifício de seis andares, de cor bege, e subiu ao quinto andar, onde mora Mário Fernandes. O jogador chegou logo em seguida. Foi quando falou com convicção: estava decidido a não viajar para jogar pela Seleção.
Permaneceram no apartamento discutindo. Machado tentou dissuadi-lo, disse que seu preço no Exterior perderia valor, que ficaria marcado para sempre na carreira. Confira o desfecho da história na reportagem completa, na edição deste domingo de Zero Hora.
Fonte: ClicRBS

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