terça-feira, 28 de abril de 2015

Matéria com Mateus Spassim. Fisioterapeuta; trabalho além das quatro linhas do campo

Egressos do curso de Fisioterapia da UPF atuam como fisioterapeutas responsáveis de quatro times do Gauchão 2015

Fisioterapeuta do Veranópolis, Mateus Spassim
realiza vários treinamentos com os jogadores
Considerado uma paixão nacional, o futebol é um esporte capaz de enaltecer os mais variados sentimentos dos jogadores e torcedores. A sensação de cada gol efetuado, de cada falta marcada e de cada lance perdido é única, e faz da modalidade esportiva um sucesso no Brasil. E como em qualquer outro esporte, ele tem em seu meio profissionais atuantes de diferentes áreas. Entre elas, o fisioterapeuta. Nesse cenário, quatro egressos do curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF) tem atuado como fisioterapeutas responsáveis dos clubes Veranópolis Esporte Clube, União Frederiquense e Esporte Clube Passo Fundo, que participaram da 1ª divisão do Gauchão 2015, e do Futebol Clube Marau, integrante da 2ª divisão do campeonato.

Um desses profissionais é Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira, fisioterapeuta do Passo Fundo há três anos. Formado pela UPF no segundo semestre de 2012, Bortoluzzi, dentre as muitas atividades que executa, recebe os atletas para início de tratamento após estes terem realizado as avaliações clínicas e os exames. Para ele, trabalhar em um clube de futebol profissional é um desafio que exige dedicação. “Todos os dias me deparo com novas lesões e a cobrança é muito grande, tanto por parte dos jogadores quanto do clube, afinal, o meu trabalho interfere diretamente no desempenho do atleta. Portanto, tenho que estar sempre atualizado no que diz respeito ao tratamento dos jogadores”, comenta.

Dyonatan Conte também é egresso da Instituição, formado no segundo semestre de 2013. O fisioterapeuta trabalha no clube União Frederiquense há cerca de seis meses e desenvolve com os atletas atividades ligadas a avaliações individuais, a prevenção de lesões e, sempre que necessário, a algum atendimento durante as partidas. Segundo Conte, a experiência adquirida na Clínica de Fisioterapia da Universidade, local onde são feitos tratamentos com atletas, o aproximou da área esportiva. “O início da minha formação foi marcado pelo acompanhamento dos atendimentos na clínica, e com o passar do tempo passei a atender os jogadores. Por meio desse trabalho, pude vivenciar mais a realidade do futebol, tendo contato com técnicos e atletas”, afirma.

Contribuição do curso com o esporte

Com o objetivo de formar fisioterapeutas comprometidos de acordo com os princípios éticos e com senso crítico, capazes de atuar na assistência individual e coletiva, e na prevenção e na reabilitação de alterações da saúde, o curso de Fisioterapia da UPF foi responsável pela atuação dos egressos no mercado de trabalho da área esportiva. De acordo com o professor Gilnei Pimentel, coordenador da Clínica, o tempo que cada fisioterapeuta viveu e aprendeu na graduação serviu como laboratório de aprendizado. “Hoje, esses profissionais conseguem, no dia a dia, colocar em prática parte daquilo que muitas vezes conversávamos em sala de aula, nas quadras e campos, nos consultórios e corredores da Clínica”, conta.

Fisioterapeuta do Veranópolis Esporte Clube, Mateus Spassim é formado há nove anos. Desde 2007, o profissional integra a equipe do clube, onde também faz avaliações com os atletas na pré-temporada, bem como um treinamento chamado propriocepção. O convívio com o professor Gilnei fez diferença no trabalho executado no Veranópolis. “Conviver e aprender com o professor foi importante, devido, principalmente, a sua experiência e conhecimento científico da área esportiva”, relata.

Arthur Moreira é fisioterapeuta do Futebol Clube Marau. Profissional formado em janeiro, começou a trabalhar no clube em fevereiro de 2015, onde pratica com os atletas a prevenção e o tratamento de lesões. Em sua opinião, o curso na UPF auxiliou em sua chegada ao Marau. “O curso dispõe de um excelente corpo docente. Professores com amplo conhecimento, e uma ótima didática, além de ter uma infraestrutura invejável. Com toda a certeza, qualquer aluno que se dedique, sairá com uma boa bagagem de conhecimento para enfrentar o mercado de trabalho, cada dia mais seletivo”, pensa.

Orgulho dos profissionais

De acordo com Pimental, é grande a satisfação de ver que os egressos conquistaram seus lugares no mercado. “Estamos falando de equipes que disputam os principais campeonatos promovidos pela Federação Gaúcha de Futebol. O Mateus, por exemplo, faz parte da comissão técnica do Veranópolis há alguns anos, o que demonstra a qualidade do trabalho que está desenvolvendo. Já o Luiz Fernando iniciou suas atividades através de um projeto de extensão desenvolvido pelo curso junto ao Esporte Clube Passo Fundo. A experiência que cada um deles tem adquirido em diferentes situações nestes clubes está preparando-os para voos mais altos”, comenta.

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