segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Olimpíadas: A fantástica história de uma refugiada. Yusra Mardini salvou nadando um barco com refugiados


Mais do que nossa torcida, Yusra Mardini já conquistou nosso coração. Com apenas 18 anos, a jovem de Damasco fez sua estreia no sábado (6) na Olimpíada do Rio, como parte da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados. Ela compete na modalidade 200 metros nado livre. 
"A bandeira Olímpica une todos nós, que agora representamos 60 milhões de pessoas pelo mundo", conta ela a respeito do Time dos Refugiados, composto também por atletas do Congo, do Sudão do Sul e da Etiópia.


Sobrevivente de uma guerra civil que já dura mais de cinco anos e já matou mais de 400 mil pessoas ela fugiu do caos na Síria nadando.
"Eu quero que todos pensem que os refugiados são seres humanos normais, que tiveram que deixar sua casas. Não porque eles quiseram, não porque eles queriam ser refugiados ou fugir ou então fazer de sua vida um drama. Eles tiveram que sair. Para ter uma nova vida. Para ter uma vida melhor."
Yusra e sua irmã, Sarah, foram responsáveis por salvar o passageiros desesperados quando o barco que fazia a perigosa travessia entre a Turquia e a Grécia encalhou. Elas nadaram durante três horas e meia até o barco atravessar o Mediterrâneo.

“Algumas pessoas não sabiam nadar”, disse Yusra, que representou a Síria no Campeonato de Natação no Mundial FINA em 2012. “Teria sido vergonhoso se as pessoas em nosso barco tivessem se afogado. Eu não iria ficar sentada e reclamar que eu poderia me afogar”. Filha de um técnico de natação, ela começou a nadar aos três anos, conta o New York Times.
Vivendo em Berlim, na Alemanha, desde setembro do ano passado, ela tem uma mensagem mais importante do que qualquer medalha para transmitir:
“Eu quero representar todos os refugiados para mostrar a todos que, depois da dor, depois da tempestade, vem a calmaria. Eu quero inspirá-los a fazer algo bom de suas vidas”.

Fonte: brasilpost

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