A dupla Gilmar Dal Pozzo e Luciano Cardoso Borges(Lucianinho) colocaram o Náutico na série B do Campeonato Brasileiro. Uma conquista que carrega um pouco da alegria, da competência e da organização do futebol praticado aqui no sul. Parabéns pela conquista, o torcedor da região está feliz por vocês.
Confira o que falou Gilmar a imprensa.
Após o dramático jogo que deu o tão sonhado acesso do Náutico à Série B, o técnico Gilmar Dal Pozzo, claro, comemorou a conquista, mas enfatizou o emocional e poder de reação do time. Afinal, o Timbu buscou dois gols para igualar o confronto e, de quebra, venceu nos pênaltis. O treinador, ainda, evitou falar muito sobre a atuação do time, mas admitiu que foi uma atuação abaixo da média da equipe que foi líder da primeira fase do grupo A.
“Decisão não se joga, decisão se vence”, pontuou. “Concordo, mas não queria me aprofundar (sobre o desempenho da equipe)". O comandante entende que o grupo do Náutico passou por duas eliminações traumáticas recentemente.
“A maioria desses atletas estavam com uma carga emocional desde o ano passado quando perdeu para o Bragantino, esse ano perdeu título estadual. Não é fácil. É uma carga emocional que foge da qualidade, foge do padrão, foge da condição do técnico também. Então a gente perdeu a naturalidade, mas mostramos a persistência, qualidade do grupo e fomos buscar o objetivo principal”, avaliou Dal Pozzo.
O treinador elogiou também o equilíbrio do time. Para ele, conseguiu mudar a postura busca pelo resultado - ainda que tenha mantido o equilíbrio. O técnico, também, fez questão de destacar a atmosfera da casa alvirrubra e a mística que traz.
“Não adiantava querer ir na pilha do torcedor querendo acelerar. E quando a gente tomou o segundo ficou mais difícil. Mas também eu tinha certeza que quando fizéssemos um iríamos entrar no jogo pela energia positiva do nosso torcedor jogando nos Aflitos também. Não podia mais fazer substituição mas mantive o equilíbrio, a estrutura porque em algum momento a gente ia conseguir fazer”, analisou.
“E alguns posicionamentos que a gente fez, ficando no mano atrás, colocando Jefferson como líbero, adiantando Diego e Hereda e colocando Matheus por dentro para ter superioridade numérica. Assim, conseguimos ter volume, estar mais próximo, melhor do que o adversário e por isso merecemos o empate”.
Na comemoração, o treinador lembrou a primeira passagem pelo Timbu. Em 2015, bateu na trave ao tentar subir à Série A com o time - terminou em 5º. Para ele, era uma pendência este acesso.
"Feliz com o dever cumprido, com o objetivo. Eu tive outras conquistas. Essa é muito especial porque é o momento. A gente vivencia muito o momento na carreira. Eu tinha o desafio de voltar para o Náutico porque da outra vez interromperam o trabalho que vinha sendo bem feito. E esse desafio tinha que continuar. Foi me dado essa oportunidade e a gente conseguiu cumprir o objetivo", concluiu o técnico.
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